sexta-feira, 31 de julho de 2009

Feedbacks e "cadeira quente"

O feedback muitas vezes é positivo, daqueles que fazem a gente ficar feliz, se sentir reconhecido e etc.

Mas quero falar do feedback negativo, do tipo que a gente tem que fazer a "cadeira quente" e ouvir (realmente estar disposto a ouvir) e agradecer ao outro quando recebemos o feedback, procurando não ficar preparando as nossas respostas/defesas ao tal feedback e sim, somente agradecer ao final por recebê-lo.

Naturalmente e às vezes até por querer ser aceitos nós estamos sempre dispostos a dar feedbacks positivos e principalmente ouvi-los, mas é incrível como as relações de trabalho, principalmente, ficam estremecidas quando um colega dá um feedback negativo ao outro.

Veja, não estou dizendo para a gente aceitar tudo o que dizem sem se defender, mas realmente procurar ouvir quando o outro está dizendo que estamos errando nisso ou naquilo.

Saber ouvir é realmente um exercício e ouvir algo que vai na contramão do que somos, fazemos, ou achamos que somos e fazemos, é um exercício mais complicado ainda, mas com certeza mais interessante para a nossa vida e recompensador.

Muitas vezes, a gente passa a vida toda ouvindo dos pais, amigos e familiares o quanto somos bons, únicos, bacanas e aí vem alguém, no ambiente de trabalho, e fala que a gente está errado ou não é tão bom ou não é bem assim....xiiiiiiiiiiiiiiiiii.....é confusão na certa....para os menos preparados profissionalmente, devo dizer.

Claro que se a gente percebe que é alguém do mal, querendo e ficando feliz somente em apontar o erro do outro, sem nunca se auto analisar, sem na verdade querer trabalhar junto a ajudar, a gente deve ser bastante cuidadoso mesmo.

Mas estou falando de alguém que fale a verdade, mesmo não sendo exatamente o que queremos ouvir, e que realmente queira nos ajudar e isso às vezes vem com uma conversa mais séria e dura, o que nem sempre estamos dispostos a ter com o outro, muito menos com a gente mesmo.

É difícil..e eu me incluo totalmente nesta visão da dificuldade da coisa, mas sei também que as pessoas que eu mais gostei, gosto e realmente considero, não são necessariamente as que me bajulam ou me acham bacana "por demais" no meu trabalho e sim aquelas que às vezes discordaram, discutiram e me fizeram ver situações sob pontos de vistas que eu insistia em não ver, por pura conveniência e tal.

Abraços e inté!
Milene &;-))