quarta-feira, 16 de julho de 2008

A mesma ação gera o mesmo resultado

Estes dias ando um tanto "sensível", por assim dizer, e tenho aqui, neste blog, um amigo, um lugar onde eu posso me expressar e compartilhar com quem estiver "numas", os momentos e situações que vejo e tenho vivido por aí.

Mas veja bem... e fique tranqüilo porque não vou falar da minha vida pessoal nem muito menos das minhas pirações, afinal este é um blog "profissa" e que tem como objetivo falar de atendimento, marketing e etc, etc nesta linha, ou não...rsrs

Bom, pretendo ser breve e então vamos lá.

Trabalho num bairro cheio de gente comum, cada qual vestindo seu personagem, sua ropitcha estilo "mercado", seus ternos, taieurs...uma bella roba na minha humilde opinião.

Aquele bando de
gente igual, enclausuradas em empresas multinacionais, com os seus cartões de identificação pendurados no pescoço, mostrando a quem quiser (e não enjoar...) ver, que "eles" são bons profissionais, que "vestem" a camisa, que são alguma coisa neste mundão...hurghhhh!

Enjôos a parte, eu me recuso a acreditar que tem gente que ainda precisa vestir esta ou aquela roupa para transmitir algo, uma "confiança" mais do que falsa, totalmente protegida naquele modelito tão ultrapassado quanto ridículo, quanto usado para este fim..

Falando em fim, estive numa sala onde vi um monte de pessoas fazendo atendimento de telemarketing (todas aquelas baias, fones, cadeiras, divisórias), onde eles se vestem com um mesmo uniforme, alterando o logo na manga de acordo com o cliente atendido e (meu Deus, meu bom Deus, dai-me forças) tinham que "espontaneamente" bater palmas a cada venda realizada.

E era uma coisa diferente de "clap, clap, clap", tinha uma outra "batida", outra sincronia, mas era igualmente bestial e gostaria de saber quem acha que isso é um incentivo a alguém, feito assim, mecanicamente, todos os dias, todas as horas, eles devem chegar em casa com as mãos quentes, e
não mais entender o verdadeiro sentido de aplaudir algo ou alguém...porque este "procedimento" torna tudo banal.

E o "melhor" de tudo, naquele andar (o do telemarketing, aquele da base da pirâmide e que faz a empresa girar) não havia o serviço de copeira do seleto e pomposo prédio,
não meus queridos, ser servido é para alguém melhor, que usa terno ou taieurs...será que vocês ainda não entenderam isso?

Blé, blé, mil vezes blé e com o estômago embrulhado eu concluo este post:

A maioria das empresas continua insistindo em ter comportamentos iguais aos pseudo-empresários do passado e pasmem! tem os mesmos resultados e não entendem o porque...

Ai, ai.. viva a fluoxetina e todos os "algumacoisa-zepam"!
Sem vocês meu mundo não seria tão cor-de-rosa.

Obrigada, obrigada e muito obrigada!

sua eterna admiradora,

Milene Rosário &;-))